sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Paredes brancas















Tarde branca no museu. 

Entre paredes brancas, o ruído contínuo, embalador, ensurdecedor. Projecta cor, paisagem, o fora de uma ilha jardim. Bonito, quente, às vezes, distante. Imagens que voam no meio do nada. Entre paredes brancas, de telas brancas, ou negras, que a lixívia tingiu. 

O vazio, o silêncio, o nada, num instante em que até o tempo parou. 


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