domingo, 9 de maio de 2010

Austin



O menino rodopiava naquele dia, como em qualquer outro, em volta de nós. Mas, de repente, senti-o! Sentou-se no meu colo, repentinamente mas com tranquilidade e ternura. Após tantos dias ter passado por ele e ter dito “Olá Austin!”, numa tentativa de relembrar o seu português esquecido, mas sempre sem qualquer resposta. Naquele dia, sorriu. Afinal aquele menino autista tinha ouvido todos os meus “olás”!

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